O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não será convidado a participar das comemorações do 80º aniversário do desembarque das tropas aliadas na Normandia, que ocorreu em 6 de junho de 1944, alterando o curso da Segunda Guerra Mundial na Europa. A cerimônia contará com a presença de várias lideranças mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

A decisão foi motivada pela invasão russa na Ucrânia em 2022, ordenada por Putin. “Dadas as circunstâncias, o presidente Putin não será convidado a participar”, informou o comitê organizador da Missão de Libertação nesta terça-feira (16).

No entanto, em reconhecimento à importância do compromisso e dos sacrifícios do povo soviético, bem como à sua contribuição para a vitória em 1945, a Rússia será convidada para as celebrações.

Putin também não foi convidado para as cerimônias do 75º aniversário do Dia D, em 2019, embora tenha participado dos festejos do desembarque em 2014, quando se discutia um possível cessar-fogo na região de Donbas, onde rebeldes pró-Rússia confrontavam as tropas ucranianas.

Um representante da embaixada russa em Paris se recusou a comentar a decisão de não convidar Putin este ano. Em 2023, o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão para Putin sob a acusação de crime de guerra, por deportar ilegalmente crianças ucranianas.

Nas últimas semanas, o presidente francês, Emmanuel Macron, aumentou a pressão contra o líder russo, sugerindo até uma possível intervenção mais direta dos europeus no conflito na Ucrânia.

Da Redação
Folha de Ji-Paraná
Foto: Ludovic Marin/ AFP

Ataques israelenses realizados nesta terça-feira (16) no sul do Líbano resultaram na morte de três pessoas, incluindo um comandante de campo do Hezbollah, informaram fontes de segurança libanesas. Esse incidente marca um aumento na violência após pelo menos uma semana de relativa calma em mais de meio ano de hostilidades na região.

O alvo dos ataques, Ismail Baz, foi morto em um ataque a um carro próximo à cidade de Ain Ebel, no sul do país. Ele era o comandante do setor costeiro do Hezbollah e estava envolvido no planejamento de ataques com foguetes e mísseis antitanque contra Israel, de acordo com informações divulgadas pelos militares israelenses.

O Hezbollah emitiu um comunicado lamentando a morte de Baz, mas não detalhou seu papel na organização.

Além disso, ataques separados em dois veículos próximos à cidade de Chehabiyeh também resultaram na morte de pelo menos dois membros do Hezbollah, segundo uma fonte de segurança e um funcionário da defesa civil.

Os confrontos entre o Hezbollah e Israel ocorrem simultaneamente à guerra em Gaza, representando as hostilidades mais sérias desde a grande guerra travada entre os dois em 2006.

Desde então, os combates já vitimaram pelo menos 370 libaneses, incluindo mais de 240 combatentes do Hezbollah e 68 civis, segundo um levantamento da Reuters, alimentando preocupações sobre uma possível escalada entre os inimigos regionais.

Essas preocupações foram intensificadas após um ataque sem precedentes do Irã contra Israel no sábado (13), envolvendo centenas de drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos, em retaliação por um ataque israelense que destruiu um prédio no complexo de sua embaixada em Damasco em 1º de abril, resultando na morte de dois de seus generais e outros oficiais.

Da Redação
Folha de Ji-Paraná
Foto: Reprodução/Redes Sociais